É com dor que verei a “minha” Inês sair do Ídolos no próximo Domingo. Não posso dizer que seja um fanzarrão de todo o tamanho – assim daqueles que não largam a idolatrada nem na Internet, pelos blogs e assim. Apenas me toca, me interessa e fascina genuína e respeitosamente a figura artística dela: a voz, a aparência, a personalidade e o reportório únicos e brilhantes. O talento extraordinário, único e inegável. O júri são os portugueses, não sou só eu. E que pena! Mas justiça seja feita: o Ídolos satisfaz plenamente a sua missão enquanto programa de tv concurso de entretenimento. Mais do que isso: possibilitou, ao menos a quinze jovens talentosos e brilhantes como a Inês, embora para mim não tão singulares assim quanto ela o é em termos de gosto e reportório musical, aquilo que pode muito bem ser a rampa de lançamento para uma carreira no mundo da música, quem sabe internacional nalguns casos.
Não posso dizer que a Inês é a que canta melhor, porque cada um canta do seu jeito e todos cantam optimamente – ou não estariam entre os cinco primeiros num universo de dezenas de milhar de candidatos. Mas uma coisa eu sei e posso afirmar: dos cinco que agora lá estão, ela é de longe a mais singular no estilo e no todo artístico que perfaz nos seus vários atributos. Para mim já ganhou. Já ganhamos os dois. Já ganhamos todos.