O que apraz partilhar

domingo, 31 de maio de 2015

veleidade

No país ideal, tudo corre como previsto. Há blogs que não são interrompidos, e pessoas felizes; elementos ideais que não se alteram. Que jamais se alteram.
Quisera eu manter sempre vitalino este blog, espaço prodigioso da comunicação nossa. Mas tu e eu não vivemos nesse país ideal, em que a Ideia sustenta por si só a Razão de Existir.
Sim: desde 2011 tanto mudou na minha vida!... Mas por vezes é tão evasiva quanto invasora, alguma talvez precalça sensação de, apesar do tudo, permanecer o que de principal sempre constou. Numa ideia: a vontade de comunicar-te, meu querido e resiliente Leitor.
Ignorarás talvez algumas ou todas as variadas: morreram pessoas da família, e de igual feição laços a pessoas de anteriormente; ao mesmo tempo nascendo outras, tanto aparitória como apariciadamente (mantém-se o meu gosto pelos neologismos, já te vais recordando), e como tal novos laços se dando e moldando.
É que a vida sempre prevalece enfim – chegando a fazer da própria morte seu cavalo-de-Tróia. Do que às leis das escrita não podemos supor exceção, se não semelhança às leis da humana gente, afinal sua exclusiva produtora. É que um homem só perece quando da Palavra desiste.